sábado, 23 de junho de 2012

Boyce Avenue



Você já ouviu falar da banda Boyce Avenue? Se ainda não ouviu, provavelmente ainda irá ouvir (e muito). A banda, formada em 2004 na Flórida pelos irmãos Alejandro, Fabian e Daniel Manzano vem ganhando cada vez mais espaço no mercado fonográfico mundial.

Depois de três anos no anonimato, em 2007 a banda se lançou no YouTube com versões acústicas de artistas consagrados. "De repente", seus vídeos superaram 10 milhões de acessos e, em 2010, "Boyce Avenue" já era o segundo termo mais buscado no YouTube, com mais de 600 milhões de acesso, perdendo apenas para o Linkin Park.

Depois da popularização da banda, o Boyce Avenue passou a se dedicar também à produção de um CD com músicas próprias e a excursionar pelas Filipinas, EUA e Europa, chegando inclusive a tocar com Snow Patrol no MTV EMAs em Belfast e também ao lado de bandas como Goo Goo Dolls e Switchfoot (ainda falarei da Switchfoot aqui no blog).

No último dia 4 de junho, a banda era a 18ª colocada no ranking da Billboard Social 50 (parada da Billboard que lista os artistas mais ativos nos principais sites de relacionamento), superando bandas como Coldplay, Green Day e Alicia Keys.

Confira abaixo dois vídeos da banda:




 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Back in the game!


 Olá pessoal,


Depois de quase um ano e meio abandonado, resolvi tirar o pó e reativar o blog. Vamos ver até quando eu manterei o ritmo dessa vez... rsrs... Nesse período, várias mudanças aconteceram na minha vida e, entre elas, a mudança de emprego: Aulas e treinamentos foram substituídos por traduções, criação de materiais didáticos deram lugar a revisão de manuais técnico, minhas incontáveis viagens a trabalho e horários malucos foram trocados por "descanso" e por horários mais regrados.

Com essa  "tranquilidade", vieram também as piadas a respeito da profissão, como por exemplo "quem precisa de tradutor quando se tem o Google Translator?" ou "o revisor ortográfico do Word já faz todo o trabalho".

Porém, nós tradutores/revisores conseguimos dar o troco rapidamente quando essas pessoas procuram algo no Google ou no Word e não encontram, e só lhes resta a opção de tirar dúvidas conosco.

Exemplo? Na frase abaixo, enviada por um marido para a sua esposa por SMS, não há erro algum de vocabulário, ou seja, nem Google, nem Word, nem nenhuma máquina acharia esse problema, pois ainda não conseguem distinguir contexto:

"I'm having a wonderful time. I wish you were her"

Se o marido confiou demais no poder de revisão do software do celular, dançou e ainda arrumou encrenca em casa. Bem feito.



Outro exemplo? Diariamente, após revisar/traduzir um texto, tenho o costume de, então, utilizar os revisores ortográficos dos softwares para o caso de ter deixado escapar algum erro de escrita. Recentemente, porém, durante uma revisão ortográfica dentro do Framemaker, o software me alertou para a sigla CMFD (Color Multifunction Display) que, segundo ele, estaria errado (não estava).

Então, fui ver o que o Software sugeria como opção a esse "erro", e ele me sugeriu a palavra "Kenaf", uma planta tropical da família da Malva, que NADA tem a ver com o display do avião. Amigo da onça esse Framemaker, né? Além do contexto não ter nada a ver, CMFD e Kenaf são parecidos em que?! Nem no branco dos olhos ou o fundo azul das fotos.


Bom, por enquanto é isso. Como já disse, espero voltar aqui com mais frequência e espero que vocês também voltem.

Grande abraço!

Rômulo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Desconecte para Conectar

Boa tarde a todos!!!

Já ouviram falar daquela campanha "desligue a TV e vá ler um livro", divulgada pela MTV?


Ontem me deparei com um vídeo que me lembrou essa campanha, mas com uma mensagem do tipo "desligue o celular e comece a viver".

Você se orgulha de ter 3 perfis lotados no Orkut? Você usa sites e/ou programas para conseguir seguidores automáticos no Twitter? Provavelmente você deve ter mais amigos virtuais do que reais, certo?

O post de hoje é breve. Convido vocês a pensarem a respeito das perguntas acima e assistirem ao vídeo abaixo. Caso queiram ler um texto que reflita mais sobre o assunto, acessem o blog Vithais, do meu amigo João Luis:


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novo Governo, Novas Esperanças

Olá pessoal,

Hoje, primeira 2.ª feira do ano, a maioria dos brasileiros está de volta à rotina. Para iniciar bem o ano, a primeira postagem de 2011 reflete minhas esperanças para o novo governo. Estou sinceramente torcendo para a Dilma e o Tiririca (que foram muito criticados) fazerem história de forma positiva para o nosso país.

Um abraço,
Rômulo

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Novo governo, Novas Esperanças

A educação, ao lado da saúde, encabeça a lista de prioridades da presidente Dilma Rousseff. É uma nova esperança para tantos pais preocupados em dar a seus filhos uma sólida base cultural. O Brasil obteve – nos últimos anos – consideráveis avanços econômicos. O desemprego nas maiores regiões metropolitanas recuou para 5,7% (dados de novembro do IBGE), o menor em oito anos. As pessoas estão ganhando mais e comprando mais.

Tudo isso é maravilhoso e se deve ao esforço de estimular o crescimento econômico com distribuição da renda. Mas nem tudo está feito e o país ainda tem um longo caminho a percorrer. Ainda há cerca de 18 milhões de brasileiros vivendo na pobreza, as filas em busca de um médico ainda são longas nos postos de saúde e hospitais públicos e as estatísticas sobre a qualidade de ensino e aprendizado de nossas crianças não são nada animadoras.

Os especialistas já alertam que, se não houver pesados investimentos em educação, o Brasil correrá o risco de se tornar uma potência de semiletrados – o que é muito grave – pois todos nós sabemos que um país somente conquista um lugar de destaque se for capaz de gerar conhecimento e tecnologia, se tiver bons professores e se o ensino apresentar uma boa qualidade em todas as faixas etárias, da pré-escola à universidade.

Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma, entre tantas outras promessas, anunciou que vai aumentar os investimentos públicos em educação para 7% do Produto Interno Bruto, que hoje está na casa dos 5%. Prometeu erradicar o analfabetismo, construir seis mil creches e pré-escolas e investir na qualificação dos professores, criando condições por meio de um piso salarial nacional para que todos tenham ao menos um curso universitário.

A qualificação dos professores, junto à melhoria da gestão escolar, é uma das grandes prioridades do Plano Nacional de Educação para a próxima década (2011-2020), lançado recentemente pelo governo. Este é o caminho, por exemplo, já trilhado por mais de uma dezena de prefeituras do Estado de São Paulo, que em parceria com a empresa Vitae Futurekids, especializada na implantação de soluções educacionais, desenvolvem Programas de Formações Continuadas para os educadores das redes municipais de ensino, fomentando a qualidade do ensino dos municípios e obtendo excelentes resultados.

A preocupação do PNE é que a educação não seja apenas quantitativa, mas qualitativa. E isso não depende apenas de investimento, mas de um professor estimulado, qualificado e bem pago. O Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB) – criado em 2007 para avaliar o desempenho dos alunos – vem apontando avanços, mas ainda escancara enormes diferenças entre a escola privada e pública quando se trata de ensino fundamental.


Os estudos em geral apontam enormes contradições em nossa educação. O número de estudantes cresce, seja no ensino fundamental, médio ou superior, mas não conseguimos formar mão de obra qualificada e direcionada para as necessidades do país. Daí o desemprego e a desilusão de muitos jovens, que não foram bem orientados na escolha de sua profissão. A própria evasão escolar, em índices elevados no ensino médio, comprova a falta de motivação de nossos estudantes.

Enfim, se quisermos construir um país realmente desenvolvido, todos nós – governo, educadores e pais – deveremos dar as mãos. Sem empenho constante e diário – o governo federal, os Estados e os municípios fazendo sua parte; os professores buscando qualificação e trabalhando com empenho; e os pais acompanhando a vida escolar de seus filhos – não há PNE que resolva. Que o ano de 2011 marque o início de um grande abraço ao nosso sistema de ensino.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Falar inglês deve ser motivo de orgulho

Bom dia pessoal!!

Como o tempo anda curto para novas postagens, estou aproveitando mais um texto publicado no site do Planeta Educação. Por sinal, gosto muito desse texto e gostaria muito que algumas pessoas tivesse acesso a ele, principalmente aquelas que ainda se recusam a enxergar a importância dessa língua nos dias de hoje.

Como sempre digo, o inglês continua sendo um diferencial no mercado de trabalho, mas o contexto mudou. Antes, o inglês fazia diferença de forma positiva, ou seja, se você soubesse a língua, teria preferência em relação aos outros concorrentes. Hoje em dia, a situação se inverteu, pois o inglês passou a ser um dos primeiros itens analisados numa entrevista de emprego. Você fará a diferença apenas se não souber a língua, sendo descartado já na primeira seleção.

Think about it!!!
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Falar inglês deve ser motivo de orgulho
Contexto social faz toda a diferença




Todos os dias, tenho o costume de – logo pela manhã – acessar sites de notícias para me manter informado sobre o que está acontecendo no mundo. Infelizmente, assim como jornais impressos ou televisivos, os sites de notícias também têm o costume de dar preferência por notícias trágicas (pois dão mais audiência).

Porém, há algum tempo tive uma ótima surpresa enquanto navegava pelo site do UOL, quando me deparei com o título “Orgulho de falar bem inglês”. Sem pensar duas vezes, cliquei no link e fui direcionado para o blog do correspondente da Folha de São Paulo na China, Raul Juste Lores, no qual ele comenta sobre um programa da TV estatal chinesa que apresenta um concurso que valoriza quem fala bem a língua inglesa.

Tal situação, num primeiro momento, chama-nos a atenção pelo fato de ser um país comunista interessado em aprender o idioma capitalista, ou o “idioma do imperialismo” como é citado por Lores. Porém, além dos diferentes sistemas econômicos, está em questão – também – a briga entre os dois adversários pelo domínio do idioma universal, já que vivemos um momento em que só se fala sobre a ascensão do Mandarim como o idioma do futuro.

Mesmo tendo a possibilidade de vir um dia a ser falante nativo da língua predominante no mundo, os chineses ainda respeitam e admiram a língua inglesa e arrumam uma forma de estudá-la (com ou sem o auxílio de um professor).

No entanto, ao traçarmos um paralelo da situação dos chineses com a realidade e o contexto social brasileiro, o resultado não poderia ser mais triste. Na China, pessoas levam apostilas para os seus trabalhos e estudam a cada minuto disponível, enquanto no Brasil as pessoas preferem não repetir tal atitude para não ser repreendidas por seus superiores.

Há 11 anos, em 1999, o professor Zhang Lianzhog, do Ministério da Educação da China, disse que 200 milhões de alunos estavam estudando inglês para “entender outras culturas, abrir a cabeça, ultrapassar as barreiras da comunicação e aumentar a força intelectual do país”, com o objetivo principal de preparar a população para a abertura da China ao mercado internacional.

Enquanto isso, 11 anos depois – em 2010 – no país em que tudo o que vem dos EUA é considerado melhor ou mais atraente, a língua inglesa ainda encontra-se deslocada nas escolas públicas, principalmente por não ter influência nos resultados do IDEB. Nossa esperança é que, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 (duas poucas coisas que atraem o interesse dos brasileiros), a circulação de estrangeiros no país e a necessidade da língua inglesa façam o idioma universal ser mais valorizado em terras tupiniquins.

A questão é: Acordaremos antes ou depois da Copa? Se acordarmos, já estaremos no lucro.

Caso tenham interesse, leiam também essa matéria publicada no site do MEC: "Ensino de Idiomas entre Brasil e EUA é fortalecido" - http://migre.me/qrdW